segunda-feira, 13 de julho de 2015

" A VIDA E A CARTA QUE PERO VAZ DE CAMINHA ESCREVEU AO REI DE PORTUGAL VERSANDO SOBRE O DESCOBRIMENTO DO BRASIL"

Pero Vaz de Caminha em Galaico português, é chamado por Pero Uaaz de Camjnha era Originário do Porto, Portugal nasceu em 1450 na cidade do porto em Portugal e faleceu em Calecute, na  Índia, (em combate entre 15 á 17 de Dezembro de  1500). Ás vezes era popularmente chamado de Pedro Vaz de Caminha, foi um escritor português que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral. Foi também vereador na cidade portuguesa do Porto. Era filho de Vasco Fernandes de Caminha, cavaleiro do duque de Bragança. Seus ancestrais seriam os antigos povoadores de Neiva à época do reinado de D. Fernando  de 1367 á1383. Letrado, Pero Vaz foi cavaleiro das casas de D. Afonso V  de 1438 á 1481, de D. João II  de 1481 á 1495, e de D. Manuel I  de 1495 á 1521. Pai e filho, para melhor desempenhar seus cargos, precisavam exercitar a prática e desenvolver o conhecimento da escrita, distinguindo-se a serviço dos monarcas. Teria participado da batalha de Toro  em 2 de Março de 1475. Em 1476 herdou do pai o cargo de mestre da balança da Casa da Moeda, um cargo equivalente ao de escrivão e tesoureiro, posição de responsabilidade em sua época. Em 1497 foi escolhido para redigir, na qualidade de Vereador, os Capítulos da Câmara Municipal do Porto, a serem apresentados às Cortes de Lisboa. Afirma-se que D. Manuel I, que o nomeou para o cargo no Porto, lhe tinha afeição. Em 1500, foi nomeado escrivão da feitoria a ser erguida em Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau capitânia da armada de Pedro Álvares Cabral em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil. Tradicionalmente aceita-se que Caminha pereceu em combate durante o ataque muçulmano à feitoria de Calecute em construção, no dia de ou 17 de dezembro de 1500. Caminha desposou D. Catarina Vaz, com quem teve, pelo menos, uma filha, Isabel De Caminha. Caminha eternizou-se como o autor de uma carta, datada de 1 de Maio, ao soberano, um dos três únicos testemunhos desse descobrimento (os outros dois são a Relação de Piloto Anônimo e a Carta do Mestre João Faras . Mais conhecido dentre os três, a Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu relatos sobre sua descoberta, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre Manuel Aires de Casal em sua Cortografia Brasílica, Imprensa Régia, Rio de Janeiro, 1817. O texto de Mestre João demoraria mais ainda veio à luz em 1843 na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e isso graças aos esforços do historiador Francisco Adolfo de Varnhagen
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